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terça-feira, 21 de abril de 2009

A Insustentável Leveza do Ser

Quando comecei a ler Milan Kundera pensei ter em mãos aquele tipo de literatura que me iria fazer questionar a vida e as emoções que a regem. Não me enganei pois este é um livro que mostra e demonstra onde se encontra a verdadeira essência da escrita.
A Insustentável Leveza do Ser transporta o leitor para a narração directa do próprio escritor acerca de personagens retiradas da Checoslováquia, na cidade de Praga, aquando da invasão da União Soviética.
Tomas, Tereza, Sabina e Franz são estas personagens que se questionam na vida, no amor, na fidelidade e até mesmo na liberdade.
Não vou aqui fazer um resumo exaustivo deste livro pois acho não ser necessário, tendo em conta a quantidade de resumos que existem por aí acerca do mesmo.
Pretendo só dar a conhecer o que senti através destas personagens.

Tomas ama Tereza mas ama a liberdade e por isso lhe é infiel e se delicia com os prazeres da carne.
Tereza ama Tomas e sabe da sua infidelidade, guarda as suas mágoas nos sonhos e não consegue fugir aquela obsessão pelo seu marido.
Sabina é amante de Tomas e torna-se amante de Franz mais tarde. Apaixonada pela liberdade, foge do compromisso do amor e vive a carne com aqueles a quem não pode dar a mão na rua.
Franz é casado, ele sente este amor por Sabina como uma fuga e procura na amante a mulher que o vai fazer acabar com a sua realidade.

Não é uma obra para chorar ou para rir, não penso que procure essas emoções, apesar da carga psicológica e emocional da história.
É um livro para se ler, no mais literário sentido da palavra.
É daqueles em que a ficção se transforma em verdade.
Milan Kundera mostra, com esta obra, a capacidade de recolher informação nos momentos mais pequenos e únicos da vida.
A Insustentável Leveza do Ser traz ao leitor a capacidade de se questionar e de se analisar enquanto ser humano.

Sara Almeida

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